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Mostrando postagens de outubro, 2017

Quanto vale um escravo para o governo Temer?

A salvação do peemedebista dependeu da investida do ministro do Trabalho contra o combate ao trabalho análogo ao da escravidão Rejeitado por 77% dos brasileiros e aprovado por míseros 3%, segundo a última rodada do Ibope, o presidente mais impopular desde o fim da ditadura pagou caro para salvar o próprio pescoço, embora não tenha colocado a mão no bolso para pagar a fatura. Apenas nos últimos dois meses, Michel Temer liberou quase 1 bilhão de reais em emendas parlamentares para sepultar na Câmara a segunda denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra o peemedebista, por obstrução da Justiça e formação de quadrilha. Além de leiloar cargos no segundo escalão, o governo ampliou ainda as concessões a empresas no programa de refinanciamento de dívidas com a União, abrindo mão de 2,4 bilhões de reais. A conta também inclui as mudanças que inviabilizam o combate ao trabalho análogo à escravidão, antiga reivindicação da bancada ruralista. “Não troco votos por escr

Dirigentes da CTB recebem a visita dos conselheiros do FAT

A CTB recebeu, na manhã desta sexta-feira (27), a visita de representantes conselheiros do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), Leonardo José Arantes (presidente); e de Luiz Carlos Galvão de Melo, (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social- BNES). Leonardo José Arantes também é secretário de Políticas e Emprego do Ministério do Trabalho e representante do governo no Conselho Deliberativo no Fundo de Amparo ao Trabalhador (CODEFAT). A visita, que faz parte de uma agenda, visa estreitar a relação com os membros do Conselho e suas entidades. Os conselheiros foram recebidos pelo secretário-geral Wagner Gomes, o secretário de Formação Ronaldo Leite, e o secretário de Finanças, Sérgio de Miranda. Participaram ainda do encontro Claudete Alves da Silva e Joélia Rodrigues Aguiar, presidenta e vice-presidenta do Sindicato dos Educadores da Infância (Sedin), respectivamente; e dos assessores da CTB, Marcelo Cardia, e Luciana da Silva. Durante o encontro, Renan Arrais, rep

Ataque a Paulo Freire mira escola pública e mostra 'obscurantismo'

Ato na PUC de São Paulo manifestou apoio ao educador e defesa de educação popular Para participantes de ato em apoio a Paulo Freire realizado nesta segunda-feira (23), na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, os recentes ataques ao educador miram a escola pública e a democracia brasileira. Alguns falaram em "obscurantismo" e "tempos sombrios", ao citar o momento político do país. Um movimento conservador defende a revogação do título de Patrono da Educação Brasileira dado a Freire em 2012. Para o professor Moacir Gadotti, presidente do Instituto Paulo Freire,  o país vive um "apequenamento" desde o ano passado. Segundo ele, a questão envolve não apenas o educador: "É justamente a educação pública brasileira e a educação democrática, sobretudo. Uma educação que conquistamos em parte". Ele credita os ataques à falta de reflexão e de conhecimento. "Quando você não tem argumento, acaba usando do preconceito, da ignorância,

CCJ salva Temer pela segunda vez; denúncia segue para o Plenário

Após longo debate, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara salvou, nesta quarta-feira (18), Temer e os ministros Eliseu Padilha, da Casa Civil, e Moreira Franco, da Secretaria-Geral. Por 39 votos contra 26 e uma abstenção, parlamentares aprovaram o relatório de Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), que recomenda a rejeição da denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelos crimes de organização criminosa e obstrução de justiça. “Estão entregando hoje o favor feito ontem no acordo para salvar Aécio. Agora é a vez de salvar Temer”, repudiou o vice-líder da Minoria, Paulo Teixeira (PT-SP). Agora, o parecer será votado no Plenário da Câmara. Assim como na primeira denúncia, aqueles que votarem “sim” estarão optando por liberar Temer da investigação pelo Supremo Tribunal Federal (STF); enquanto os que votarem “não” estarão indicando a continuidade da ação na Corte. São necessários 342 votos favoráveis ao prosseguimento da denúncia para que o STF inv

Diretora da Contee denuncia Escola Sem Partido na Semana Democom

A diretora da Plena da Contee Cristina Castro, representando a Confederação no Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), denunciou hoje (17) a censura impingida aos educadores pelo movimento Escola Sem Partido. A denúncia foi feita durante o lançamento do relatório “Um ano da campanha Calar Jamais!”, sobre as violações à liberdade de expressão, durante a atividade “Comunicação e democracia — Violações à liberdade de expressão e a importância das mídias alternativas”, no congresso preparatório do Fórum Social Mundial (FSM), na Universidade Federal da Bahia (UFBA), em Salvador. O lançamento faz parte da Semana Nacional pela Democratização da Comunicação 2017, promovida pelo FNDC, ao qual a Contee é filiada. “A Contee compõe a coordenação executiva do FNDC e, assim como a luta pela comunicação como fator estratégico, temos a educação”, destacou Cristina. “Por isso, abordei os prejuízos e ataques à educação, com destaque para o projeto Escola Sem Partido e as tentati

Chefe da área de combate ao trabalho escravo é exonerado após informar cortes na pasta

O governo exonerou nesta terça (10) o chefe da Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo (Detrae), André Esposito Roston (à esq.). A razão da dispensa seriam declarações dadas pelo funcionário sobre o drástico corte de verbas no setor. Em agosto, em audiência na Câmara dos Deputados, Roston relatou que R$ 1,776 milhão da dotação para a fiscalização do trabalho escravo já estava comprometida, de um total de R$ 1,783 milhão. Logo, restaria para a pasta R$ 6.630, sendo que uma única ação do grupo móvel no trabalho de fiscalizar e resgatar trabalhadores em condições análogas à escravidão custa, em média, entre R$ 60 e R$ 70 mil. Esta não é a primeira investida do governo para intimidar investigações sobre a exploração do trabalho. Em 2016, por ordem direta do ministro Ronaldo Nogueira (na foto, à dir.), foi proibida a divulgação da “Lista suja do trabalho escravo”.  Segundo levantamento realizado pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), a partir do Obs

ENTIDADES DE TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO PÚBLICA SUPERIOR SE REÚNEM NA UERJ E AGENDAM MOBILIZAÇÃO

Representantes das entidades ligadas às categorias das universidades públicas fluminenses estiveram em reunião promovida na UERJ com o objetivo de discutir ações em conjunto em defesa da educação no Rio de Janeiro. Organizada pela Fasubra, com o apoio do Sintuperj, o encontro possibilitou o compartilhamento de informações das entidades e o acerto dos ponteiros para o agendamento de uma grande mobilização. Após uma breve rodada de análise de conjuntura, os representantes das entidades traçaram a organização de algumas ações para mobilizar as categorias de suas comunidades universitárias (técnico-administrativos, docentes e estudantes) para a luta em defesa da educação. Sensíveis à situação de precarização da Uerj, imposta pelo Governo do Estado, os representantes deliberaram pela realização de um ato no próximo dia 19/10, com concentração a partir das 14 horas na Concha Acústica do campus Maracanã da Universidade, com convite para os  de servidores da educação do  serviço público d

PRIVATIZAR O SISTEMA DE SANEAMENTO BÁSICO É IR NA CONTRAMÃO DA TENDÊNCIA MUNDIAL

Trabalhadores e trabalhadoras do Sistema de Água, Esgoto e Meio Ambiente têm travado uma batalha contra a privatização do setor em diversos estados. São Paulo e Rio de Janeiro são exemplos dessa luta. No Rio de Janeiro, o Sindicato dos Trabalhadores em Saneamento Básico e Meio Ambiente do Rio de Janeiro (Sintsama-RJ), que representa 5 mil trabalhadores e trabalhadoras do sistema, tem promovido diversas ações (judiciais e de mobilização) contra a entrega da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) à iniciativa privada. Em defesa da Cedae O próximo ato está marcado para o dia 23 de outubro, às 10h30, em frente ao prédio do Tribunal Regional do Trabalho (TRT). “Vamos ao TRT defender nossa empresa contra os privatistas”, afirmou Humberto Lemos, presidente do Sintsama-RJ e secretário de Assuntos Socioeconômicos da CTB. A última foi uma greve de 24 horas no sistema no dia 3 de outubro, que culminou com uma grande manifestação que tomou as ruas da cidade em defes