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Ministro da educação está proibido de fazer nomeações no MEC

Decisão foi tomada pelo Palácio do Planalto depois que Vélez apontou dois nomes para o cargo de secretário executivo e não emplacou Após anunciar dois nomes para o cargo de secretário executivo do MEC e não emplacar nenhum, o ministro Ricardo Vélez Rodriguez está proibido de fazer novas nomeações. A ordem veio do Palácio do Planalto depois das polêmicas envolvendo Rubens Barreto da Silva, que foi anunciado para substituir Luiz Tozi, mas nem chegou a assumir, e a pastora evangélica Iolene Lima, que também não teve o cargo chancelado pela Casa Civil. O episódio mostra o desgaste da figura do ministro frente à pasta, que tem sido alvo de disputa pela ala olavista, dos militares e técnicos. Embora ventilada, a saída de Vélez do cargo não é certa até o momento, mas o presidente Bolsonaro decidiu assumir a condução para tentar sanar a crise no MEC. Enquanto isso, já há uma corrida para a sugestão de novos nomes feita pelos militares e também pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzo...

Dia Nacional de Luta supera expectativas e anuncia greve geral

A sexta-feira, 22 de março, Dia Nacional de Luta contra a reforma da Previdência do governo Bolsonaro, superou as expectativas dos organizadores e foi marcada por manifestações de massa em todo o país. São Paulo madrugou agitada por uma paralisação relâmpago dos ônibus na capital e manifestações em dezenas de cidades, com destaque para o ABC paulista. Em São Bernardo sindicalistas e trabalhadores realizaram uma passeata pela manhã, com concentração diante da Ford para protestar contra a direção da empresa, que anunciou o fechamento da fábrica na cidade, o que significa a destruição de 3 mil postos de trabalho diretos e milhares de outros indiretos.  Os presidentes das centrais reiteraram a decisão de dar continuidade à luta em defesa da Previdência Pública e das aposentadorias, ameaçadas pelo projeto encaminhado por Bolsonaro ao Congresso, cujo maior objetivo é a privatização do sistema previdenciário, uma ambição dos banqueiros.    “Vamos continuar mobilizando...

Coluna Globo sugere a Bolsonaro demissão de ministro da Educação

A jornalista Miriam Leitão mostra que o Ministério da Educação, tragado por lutas internas, está fora da agenda da educação. O que, para ela, significa uma coisa simples: o ministro Ricardo Vélez não está preparado para o cargo e deve sair. Dois trechos da coluna O governo navega em uma realidade paralela correndo atrás da sua agenda de campanha, tolhido por ela e incapaz de reagir diante de emergências, ou de ter foco na pauta real do país. O Brasil precisa urgentemente de um ministro da Educação que conheça os assuntos do setor. É impossível ter esperança de que Vélez Rodriguez vá um dia encontrar a agenda educacional brasileira. Ele continuará prisioneiro das facções que levou para o Ministério. * O governo navega em uma realidade paralela correndo atrás da sua agenda de campanha, tolhido por ela e incapaz de reagir diante de emergências, ou de ter foco na pauta real do país. O Brasil precisa urgentemente de um ministro da Educação que conheça os assuntos do setor. É imp...

Disputas internas travam ações do Ministério da Educação

Titular de um dos principais ministérios, Ricardo Vélez tem pela frente vários desafios, mas não consegue se livrar de polêmicas. Nos bastidores, apoio ao ministro vem caindo As controvérsias públicas em que o ministro Ricardo Vélez Rodríguez se envolveu, aliadas a uma briga ideológica nas entranhas do Ministério da Educação (MEC) parecem ter instalado uma confusão sem fim na pasta. Enquanto se discutem questões internas e pessoais, políticas importantes na área estão paradas. Em outubro, estão previstas as provas do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Será a primeira vez que a prova do segundo ano avaliará o que está na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Outros programas que aguardam a sinalização e a atenção do governo são a reforma do ensino médio e o Plano Nacional da Educação (PNE), considerado o carro-chefe da pasta. Nos bastidores, o apoio ao ministro vem estremecendo com uma coleção de crises causadas por ele mesmo, como quando em uma entrevista afi...

Governos do Nordeste criticam armamento, Reforma da Previdência e defendem estatais

Fórum dos chefes dos estados também definiu a criação de um consórcio em que a região pode atuar como um único estado Na última quinta-feira (14), durante o Fórum de Governadores do Nordeste, os chefes das nove unidades federativas assinaram uma carta em que defendem as estatais Banco do Nordeste (BNB), a Companhia Hidrelétria do São Francisco (Chesf) e a autarquia Sudene contra privatizações; cobram um novo pacto federativo; criticam a Reforma da Previdência proposta por Bolsonaro e a MP das Armas de Sérgio Moro. As autoridades da região garantem mobilização dos parlamentares em defesa do Nordeste. Já no início o texto avisa que a região estará mobilizada para dar respostas às ameaças de privatização. “Os 153 deputados federais e 27 senadores dos nossos estados para que não haja qualquer retrocesso quanto a mecanismos essenciais para o desenvolvimento regional, notadamente o Banco do Nordeste, a CHESF e a Sudene”, informa. A carta também exige a discussão de um novo pact...

Às vésperas de completar cinco anos, Lava Jato sofre duas derrotas consecutivas

Supremo Tribunal Federal (STF) e Procuradoria-Geral da República (PGR) barraram as pretensões dos procuradores do Paraná Os procuradores da República em Curitiba (PR), vinculados à operação força-tarefa da Lava Jato, sofreram pelo menos duas derrotas significativas na semana que antecede o quinto aniversário da operação. Na terça-feira (12), a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu que o Supremo Tribunal Federal (STF) anulasse o acordo que resultaria na criação de um fundo bilionário pelos integrantes da Lava Jato. No mesmo dia, eles já haviam pedido a suspensão da fundação, tamanha repercussão negativa. A procuradora-geral Raquel Dodge alega que a o fundo não teria amparo legal e interpreta que a iniciativa poderia violar a separação de poderes, a preservação das funções essenciais à Justiça, a independência do MP e os princípios da legalidade, da moralidade e da impessoalidade. A Corregedoria da PGR deve investigar os procuradores que participaram do ...

“A maior traição dentro do governo Bolsonaro”, diz assessor olavista do MEC demitido

O ministro da Educação, o colombiano Ricardo Vélez Rodríguez, demitiu olavistas após o guru de Bolsonaro, Olavo de Carvalho, dizer nas redes que seus alunos deveriam sair do governo. O “assessor especial” de Rodríguez, Silvio Grimaldo de Camargo, fez um desabafo no Facebook.  “O expurgo de alunos do Olavo de Carvalho do MEC é a maior traição dentro do governo Bolsonaro que se viu até agora. Nem as trairagens DO Mourão ou do Bibiano (sic) chegaram a esse nível”, escreveu. Só para deixar claro, eu não fui expulso do MEC. Trabalho com o professor Vélez desde a transição. Na verdade, desde antes, ainda durante a campanha, quando numa reunião em minha casa, eu e um amigo recomendamos seu nome para o ministério, assim como uma porção de nomes que agora são deslocados para funções inócuas, sem serem demitidos ou exonerados. Durante o carnaval, estando fora de Brasília, fui avisado por telefone de que perderia minhas funções no gabinete e seria tr...