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Greve geral: após atos pela educação, ideia é "parar tudo" em 14 de junho

O sucesso das mobilizações pela educação, em todo o país, reforçou o chamamento para a greve geral contra a perda de direitos dos trabalhadores brasileiros, marcada para 14 de junho. O ponto-chave da greve é a defesa da Previdência pública e solidária que está sendo atacada pelo projeto de reforma do governo Bolsonaro. "A reforma do Bolsonaro não é uma reforma, é uma destruição do sistema de seguridade social", explica o secretário-geral da CUT-SP, João Cayres, em entrevista ao  Brasil de Fato . Leia abaixo os principais trechos: Brasil de Fato: Qual a importância das mobilizações da educação para o chamamento da Greve Geral? João Cayres:  A greve geral já estava sendo discutida antes do movimento da educação. (…) Foi muito bom porque foi um sucesso (…), e neste momento todo a gente também está agregando à discussão da Previdência, da Seguridade Social, e já estamos agregando também para a Greve Geral a questão dos cortes na Educação...

Transição para capitalização teria custo de R$ 985 bilhões em 20 anos

A transição do regime de aposentadoria para o chamado modelo de capitalização pode custar aos cofres públicos R$ 115 bilhões em 10 anos e R$ 985 bilhões em 20 anos, estima a equipe econômica. A projeção consta de uma simulação apresentada ontem pelo secretário de Previdência, Leonardo Rolim, em audiência da Comissão Especial da reforma da Previdência. A estimativa é baseada em um modelo do Fundo Monetário Internacional (FMI). Hoje, o sistema de aposentadorias no Brasil é de repartição. Assim, quem está na ativa contribui para um fundo que financia os benefícios de quem já se aposentou. No regime de capitalização, cada trabalhador contribui para sua própria poupança. Essa transição gera um custo porque os contribuintes do novo sistema deixam de recolher para o antigo. A proposta de emenda à Constituição (PEC) não especifica como o novo regime funcionaria, deixando a definição dos detalhes para uma lei complementar. A simulação apresentada por Rolim nesta quarta a parlamentares co...

Globo omite que greve e atos são contra a reforma da Previdência

O portal de notícias da Globo (G1) destacou a cobertura da greve nacional da Educação e das massivas manifestações de protesto com as quais foram temperadas nesta histórica quarta-feira, 15 de maio de 2019. Mas procurou omitir uma informação fundamental, a de que o movimento, que teve o ativo apoio das centrais e dos movimentos sociais, foi originalmente convocado em defesa das aposentadorias e contra a reforma da Previdência do governo Bolsonaro, que é particularmente cruel com os educadores e, ainda mais, com as professoras. Não é preciso muito esforço para deduzir do comportamento dos jornalistas globais que houve uma determinação editorial muito clara neste sentido. Todos os âncoras e comentaristas do G1 sustentam a meia verdade de que as manifestações são exclusivamente contra os cortes no orçamento das universidades federais, que eles por sinal tentam amenizar e justificar, deixando de dizer que o alvo principal é a malfadada reforma. Um ou outro repórter não deixou de obser...

Estudantes convocam novos protestos em defesa da educação para o dia 30 de maio

O sucesso da Greve Nacional da Educação fez com que três entidades de representação estudantil convocassem, no início da noite desta quarta-feira (15), o Segundo Dia Nacional em Defesa da Educação, que será realizado em 30 de maio. A União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) fizeram uma convocatória conjunta durante as manifestações de rua em todo o Brasil e pelas redes sociais. Segundo apuração da Confederação Nacional de Trabalhadores da Educação (CNTE), mais de um milhão de pessoas participaram das manifestações. Conforme levantamento do  Brasil de Fato  na imprensa e nas redes sociais, houve manifestações em mais de 200 municípios de todos os estados brasileiros. O levante dos estudantes é uma resposta aos cortes de orçamento em todos os níveis da educação, anunciados no último dia 30 de abril por Abraham Weintraub, ministro da...

Na Câmara, ministro da Educação diz que Brasil "gasta demais" com ensino

Convocado para tratar do corte orçamentário nas universidades, Abraham Weintraub é alvo de críticas de diferentes lados Foi sob alta tensão que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, prestou esclarecimentos, nesta quarta-feira (15), no plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília (DF), a respeito do corte orçamentário de 30% na verba das universidades e dos institutos federais. Em meio à crise política que circunda a gestão da pasta, o ministro foi fortemente criticado por parlamentares de diferentes partidos, como PT, Psol, PDT, PP, PCdoB, PSB, entre outros. Em um dos momentos mais polêmicos da sabatina, ele afirmou que o Brasil "gasta demais" com a educação. Weintraub é o centro dos debates de uma comissão geral, espécie de grande audiência pública, que ocorre desde as 15 horas. Em seu discurso inicial, ele repetiu o roteiro apresentado no último dia 7 na Comissão de Educação do Senado, quando foi convidado para falar sobre diretrizes e programas prioritários...

Um dia histórico para a Educação e o povo brasileiro

A greve nacional da Educação contra a reforma da Previdência e os cortes no orçamento das universidades anunciados pelo governo Bolsonaro, temperada por manifestações em todos os estados da federação e no DF, confirmou as mais otimistas expectativas dos seus organizadores e faz desta quarta-feira, 15 de maio, um dia histórico para o povo brasileiro. Ocorreram manifestações em pelo menos 116 cidades, segundo levantamento do G1. A manhã nasceu agitada pelos atos contra o governo da extrema direita, convocados pelas entidades representativas dos professores, estudantes, centrais sindicais e movimentos sociais mobilizados pela Frente Brasil Popular e Frente Brasil Sem Medo. Em Belo Horizonte (MG) uma multidão estimada em 200 mil pessoas marchou até a Praça Raul Soares, palco da manifestação política em defesa das aposentadorias e das universidades. Em Brasília, foram 50 mil. No Pará, milhares se reuniram no protesto realizado em Belém. Outras cidades do estado também foram animadas ...

Economia piora ainda mais com Bolsonaro, em março produção industrial caiu 1,3%

A produção industrial brasileira registrou em março uma queda de 1,3%, na comparação com fevereiro, revertendo e anulando o crescimento de 0,6% observado no mês anterior, segundo divulgou nesta sexta-feira (3) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com mais esse resultado negativo, o setor passou a acumular queda de 2,2% no ano. É simplesmente o pior resultado mensal desde setembro do ano passado, quando houve queda de 2,1% na produção do setor. Na comparação com março do ano passado, a indústria caiu 6,1%, recuo anual mais intenso desde maio de 2018 (-6,3%). Queda generalizada Houve recuo na produção de três das quatro grandes categorias econômicas e 16 dos 26 ramos pesquisados pelo IBGE. Caiu a produção de bens intermediários (-1,5%), bens de consumo duráveis (-1,3%) e bens de consumo semi e não-duráveis (-1,1%) - o primeiro segmento teve o terceiro mês seguido de queda, acumulando perda de 2,7%.  Nem mesmo a alta de 0,4% na produção de bens de capit...