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Bob Fernandes fala da influência da mídia nas Reformas

Um evento promovido pela bancada da Liderança da Minoria na Câmara dos Deputados, em conjunto com entidades ligadas aos auditores fiscais e com a presença do dirigente da CTB - Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, João Paulo Ribeiro (JP), aconteceu na tarde de hoje (02), no auditório Nereu Ramos e trouxe como palestrante o jornalista da TV Gazeta, Bob Fernandes, cuja marca principal é a acidez de seus comentários.
Bob iniciou sua palestra dizendo que não poderia abordar em profundidade o tema da Previdência, pois não é o tipo de jornalista que fala superficialmente sobre um tema, somente porque algum patrão mandou. “Esse é um dos motivos pelos quais a mídia costuma ser tão acrítica e partidária. Patrãozinho quer e o jornalista vai e faz. Não é o meu perfil. Mas, tenho uma opinião sobre esse tema, enquanto cidadão onde me parece que o que se está tratando é da ‘imprevidência’ e da ‘deforma’ trabalhista”, disse o jornalista.
Ele ainda acrescentou que a junção destas duas reformas coloca um sério risco ao país. “É explosivo. Um país que tem 60 mil homicídios, em média, por ano. Que matou nos últimos 35 anos 1,6 milhões de pessoas, não é difícil imaginar o que podemos viver pela frente, pois a violência é fruto da imprevidência com o povo”.
Bob Fernandes falou que abordaria o assunto, sob a ótica das escolhas que são feitas pela mídia. Assim, abordou a cobertura feita pelos grandes veículos aos acontecimentos da última semana, quando, antes do dia 28, se escondeu a palavra “greve”, substituindo-a por paralisações, mobilizações, etc. Após a gigantesca greve, que foi abordada com ênfase pela imprensa internacional, no Brasil os grandes veículos procuraram minimizar e desqualificar a greve geral.
O jornalista também enfatizou a ausência de regulação da mídia no Brasil, lembrando que, não por acaso, na primeira entrevista de Eduardo Cunha, ao ser eleito presidente da Câmara, foi dizer que propostas de regulação da comunicação, somente aconteceria “por cima do seu cadáver”. Para ele, o Brasil necessita de legislação que inverta a lógica da “liberdade de empresa”, onde a censura é definida pela vontade do dono do veículo em determinar o que pode ou não ser divulgado e como isso será abordado.
fonte: portalctb.org

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