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Mostrando postagens de julho, 2018

CTB RJ PARTICIPA DE ATO EM APOIO À GREVE DOS PETROLEIROS E DEFESA DA SOBERANIA NACIONAL

Centenas de trabalhadores e trabalhadoras se reuniram ontem, no Boulevard Carioca, para manifestar seu apoio à greve dos Petroleiros e em defesa da Soberania Nacional. A atividade unificada foi puxada pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e reuniu dirigentes de diversas centrais sindicais, movimentos sociais e partidos progressistas. Na pauta a exigência pelo fim da carestia dos preços, a exigência pela demissão de Parente da Petrobras, a defesa de uma Petrobras a serviço do povo, a redução no preço dos combustíveis e a total defesa da Soberania Nacional. O Presidente da CTB fez uma fala na concentração do ato e avaliou que o mesmo foi uma demonstração de força do movimento sindical. “O ato de hoje foi mais uma demonstração de força do movimento sindical contra o processo de entrega do patrimônio do povo e da retirada de direitos da classe trabalhadora. Se faz mais do que necessária a demissão imediata de Pedro Parente, o fim imediato dessa política criminosa de preços da

Militarização de escolas públicas é ‘renúncia à educação’, diz especialista

Professor da USP José Sérgio Fonseca de Carvalho avalia que crescimento das escolas estaduais administradas pela Polícia Militar é uma afronta aos princípios da educação previstos na Constituição Nos últimos cinco anos, o número de escolas públicas geridas pela Polícia Militar cresceu 212% no país. Segundo levantamento feito pela  revista Época ,  de 2013 a 2018, o número de unidades escolares administradas pela corporação saltou de 39 para 122, em 14 estados da federação. Na análise do docente da Faculdade de Educação e pesquisador do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA-USP), José Sérgio Fonseca de Carvalho, o aumento verificado reflete o que considera “renúncia à educação” promovida pelos governadores. Ao jornalista Glauco Faria, na  Rádio Brasil Atual , o pesquisador explicou que considera a escolarização dentro de parâmetros militares “uma violação da Constituição brasileira”. “O que eles (governos estaduais) têm feito é renunciar à própria ideia d

Votação de parecer do Escola Sem Partido deve ficar para agosto

A comissão especial que analisa o projeto de lei da chamada Escola sem Partido (PL 7180/14), também conhecida como “Lei da Mordaça”, se reúne, na Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (11), em Brasília (DF), às 14h30, para a votação do parecer do relator, deputado Flavinho (PSC-SP). O parlamentar apresentou substitutivo que prevê que cada sala de aula tenha um cartaz com seis deveres do professor. Dentre eles, está o dever de não cooptar os estudantes para nenhuma corrente política, ideológica ou partidária e de não incitar os alunos a participar de manifestações, além de indicar as principais teorias sobre questões políticas, socioculturais e econômicas. A "Lei da Mordaça" repercute, também, no afastamento da oferta de disciplinas com o conteúdo de "gênero" ou "orientação sexual", sobre os livros paradidáticos e didáticos, as avaliações para o ingresso no ensino superior, as provas para entrada na carreira docente e as instituições de ensino sup

Quinze anos depois, Lei 10.639 ainda esbarra em desconhecimento e resistência

Casos de professores perseguidos ao trabalhar a história e cultura afro-brasileira revelam a fragilidade das redes em sistematizar as práticas A professora de Geografia da rede municipal de Macaé, município do Rio de Janeiro, Sabrina Luz, foi denunciada pelo pai de um estudante por exibir um filme sobre a  cultura negra  em sala de aula. No vídeo que a docente veiculou em suas redes sociais, ela explica o porquê da escolha do filme Besouro, que conta a história do capoeirista baiano Manuel Henrique Pereira, conhecido como ‘Besouro Mangangá’, na década de 20. “O filme mostra a resistência negra [embora a abolição da escravatura tivesse ocorrido décadas antes, os negros continuavam a ser tratados como escravos], a capoeira, a umbanda e o candomblé como parte dessa resistência”, coloca. Ainda que o teor da denúncia não tenha sido divulgado, a professora acredita que ela tenha sido motivada por intolerância religiosa, ao que complementa. “A escola pública é laica, todos os alunos