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Mostrando postagens de novembro, 2019

Bolsonaro já discute não terminar o mandato

Em conversa a portas fechadas em 26 de agosto sobre o País e o governo, Jair Bolsonaro comentou: “Eu vou embora do Brasil”. Quem o ouvia quis entender o que ia por sua cabeça: “Vai levar quem?”A resposta foi uma daquelas homofobias presidenciais: “Sou hétero, só minha mulher”. O interlocutor saiu com a impressão de que Bolsonaro já assimila a ideia de não terminar o mandato. Na véspera, Eduardo Bolsonaro havia tuitado sobre a necessidade de o pai usar a  web  para enfrentar jornalistas, os quais retratariam o presidente como igual a antecessores. “Quando as pessoas forem hipnotizadas para ter este pensamento será o fim. Sairá o único presidente eleito sem amarras, capaz de mudar o sistema, e entrará um bundão a servir este  establishment ”, escreveu o deputado. Por “bundão”, presume-se que se referia ao vice-presidente. Hamilton Mourão foi personagem em Brasília quando, entre o fim de março e o início de abril, figurões discutiam se o País aguentaria quatro anos de Bolsonaro.

Polícia investiga participação de Carlos Bolsonaro na morte de Marielle Franco

Segundo o jornalista Kennedy Alencar, da CBN, a Polícia Civil do Rio de Janeiro trabalha agora com a hipótese do filho do presidente ser um dos envolvidos no assassinato A bomba que assusta os bastidores de Brasília pode ter a ver com o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro responsável pelas redes sociais do ex-capitão. Segundo o jornalista Kennedy Alencar, da  Rádio CBN,  a Polícia Civil do Rio de Janeiro trabalha com uma nova hipótese sobre a morte da vereadora Mariellle Franco que envolveria o vereador do PSC. A Polícia vê um elo de grande proximidade entre Carlos e Ronnie Lessa, apontado como autor dos disparos que mataram Marielle e o motorista Anderson Gomes. A nova hipótese é tratada com cautela, mas surge após 616 dias de investigação que não apontaram um caminho definitivo. “O Carlos Bolsonaro e a Marielle Franco tiveram uma discussão pública forte na Câmara Municipal e o vereador se recusava a entrar no elevador se a vereadora estivesse

Sobrevivência do PT é condição da sobrevivência da democracia

A situação exige uma oposição impecável e incisiva, mas ao mesmo tempo sóbria, calcada em ideias Lula encontrou na sexta-feira 8, após 580 dias de cárcere, um país muito diferente, em flerte desabrido com a catástrofe política e econômica, com o autoritarismo e com a pobreza extrema. Esse insólito futuro que se avizinha impõe ao ex-presidente e ao PT novos desafios e enormes responsabilidades. Ainda não está claro, porém, se ele e o partido se deram conta. Isso me preocupa, por reconhecer o óbvio: o PT governou o Brasil de 2003 a 2014 e tem mais de 2 milhões de filiados. É a maior e mais influente entidade política de esquerda e de centro-esquerda da América Latina. Nem sequer seus inimigos mais ferozes podem contestar a sua importância para o equilíbrio de forças garantidor da estabilidade democrática no Brasil. Lula terá de reorganizar uma oposição capaz de denunciar a inépcia do governo incumbente sem pavimentar caminhos para um golpe violento e autoritário. Terá, ao

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO/RJ DEFENDE O ENSINO DE JOVENS E ADULTOS (EJA)

O Conselho Estadual de Educação do Rio de Janeiro (CEE-RJ), reunido dia 12 de novembro de 2019, aprovou uma nota oficial de defesa ao programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA), que está sob ataque direto a partir de políticas equivocadas dos governos federal, do estado e mesmo municipais, dissociadas totalmente do que determina a Constituição, em seu Artigo 37, parágrafo 1º, da LDB 9394/1996 – os sistemas de educação tem que assegurar aos jovens e adultos oportunidades educacionais apropriadas. Em um trecho, a nota, que é assinada pela presidente do CEE-RJ, professora Malvina Tuttman, afirma: “O CEE-RJ se opõe a qualquer modelo educacional que reforça, ainda mais, a exclusão de jovens e adultos e que retira os direitos constitucionais de grande parte desses sujeitos do nosso país”. A Feteerj e os Sindicatos Filiados – cujo diretor, o professor Robson Terra Silva (Sinpro Norte e Noroeste Fluminense/coordenador da Feteerj) representa a Federação no CEE-RJ – apoiam a nota e p

Soltura de Lula repercute entre jornais e líderes internacionais

Ex-presidente foi solto após STF adotar posição contrária à prisão em 2ª instância A soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta sexta-feira 8, teve ampla repercussão na imprensa internacional. O petista foi liberado após pedido do juiz Danilo Pereira Júnior, da 12ª Vara Federal de Curitiba, com base na decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) adotada na quinta-feira 7, que permite prisão-pena somente após o trânsito em julgado. Na América do Sul, o jornal argentino  Clarín  destacou, em sua página inicial na internet, a manchete “Lula da Silva foi liberado após 580 dias preso por corrupção”. O jornal publicou que “o líder histórico da esquerda saiu sorridente da sede da Polícia Federal e foi rodeado de uma multidão de partidários que o aclamava”. A libertação de Lula também foi destaque nas emissoras televisivas  NTN 24  e  TVN , no Chile. A  CNN  chilena dedicou maior parte de sua página inicial aos protestos no país, mas noticiou logo abaix

Lula: "As portas do Brasil estão abertas para eu percorrer esse país"

Ao deixar nesta sexta-feira (8) a sede da Polícia Federal em Curitiba (PR), onde ficou preso por 580 dias após uma condenação, sem provas, no processo do tríplex do Guarujá (SP), o ex-presidente Lula disse que vai percorrer o país para discutir com a população as soluções para os graves problemas como o desemprego e o aumento da pobreza. “Eles não têm coragem de conversar com o povo, tanto que Bolsonaro mente pelo Twitter”, disse Lula de um palco no Vigília Lula Livre, acampamento que foi erguido desde o primeiro dia da sua prisão. Lula chegou ao local passando por um corredor humano. “Vocês não têm noção do que representaram pra mim. Eu fiquei mais fortalecido. Eu fiquei mais corajoso”, disse o ex-presidente que leu os nomes dos integrantes do acampamento em agradecimento. Referindo-se a eles disse que deixava o local “com o maior sentimento de agradecimento que um ser humano pode ter outro.” Lula não poupou o ministro Sergio Moro e o procurador Deltan Dellagnol. “