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Mostrando postagens de agosto, 2019

Future-se: comunidade acadêmica fará de tudo para derrotar projeto do governo, diz especialista

Segundo especialista, a comunidade acadêmica pretende resistir aos planos do governo de Jair Bolsonaro para a educação. Terminou nesta quinta-feira a consulta pública aberta pelo Ministério da Educação para o programa Future-se, lançado para promover maior autonomia financeira nas universidades e institutos federais por meio de incentivo à captação de recursos próprios e ao empreendedorismo. A adesão seria feita de forma voluntária. Apresentado pelo governo como o grande programa da Educação até o momento, o Future-se vem enfrentando grande rejeição nas universidades públicas e corre o risco de ser o primeiro projeto importante a fracassar no governo Bolsonaro. Por isso, o governo, em mais uma manobra, tenta aprovar o projeto como uma Medida Provisória (MP), tentando reduzir assim a longa tramitação e a discussão do projeto no legislativo. Sputnik Brasil conversou sobre o tema com Antônio Gonçalves Filho, presidente do Andes – Sindicato Nacional dos Docentes das Institu

DIEESE aponta consequências da aprovação da reforma da previdência aos professores da rede pública

Desde 1960, quando foi instituída a Lei Orgânica da Previdência Social, os professores têm direito a uma aposentadoria especial. Isso porque estão expostos diariamente a agentes nocivos, que são prejudiciais à saúde ─ física e mental ─, e também pelos baixos salários, se levado em conta a relevância da profissão. Com a reforma da Previdência de Bolsonaro (PEC 006/2019), essas regras diferenciadas foram mantidas. Entretanto, não há muito o que comemorar, pois é imposta uma série de obstáculos que dificulta consideravelmente a concessão ao benefício. A PEC aprovada pela Câmara dos Deputados em dois turnos ─ e que seguiu para análise do Senado Federal ─ é válida apenas para os professoresvinculados à União. Ou seja, os servidores dos estados e municípios seguem sob as medidas do regime vigente. Porém, já se discute duas possibilidades para que esses servidores sejam inseridos na reforma. Na primeira delas, os estados e municípios criariam suas próprias regras previdenciárias, pod

Denunciado no Senado o ataque aos pobres da reforma da Previdência

O segundo dia de discussões sobre a reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) foi de críticas a diversos pontos do texto (PEC 6/2019). Os governistas não foram aos debates e não houve quem, parlamentar ou representante do governo, defendesse o projeto de Bolsonaro. As audiências ocorreram na manhã e tarde desta quarta-feira, 21. Sindicalistas na luta Mário Teixeira, secretário de Assuntos Jurídicos da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), enfatizou os problemas da saúde e da segurança do trabalhador no país, “que sempre foram considerados nas legislações previdenciárias, inclusive com três idades diferentes para a aposentadoria especial, levando em conta o nível de periculosidade das várias atividades. O atual projeto diz que existe a aposentadoria especial, mas praticamente acabou com ela. Está sendo feita uma maldade indescritível com esses trabalhadores”. Representante da Central da Classe Trabalhadora (Intersindical), Édson Car

Milhares vão às ruas em todos os estados em defesa da Educação e da Previdência

Mais de 200 cidades tiveram atos nesta terça (13), denunciando a lógica privatista imposta pelo projeto “Future-se” Durante toda a terça-feira (13), as ruas do país foram tomadas por mobilizações em defesa da Educação e contra a reforma da Previdência. Milhares de estudantes, professores, sindicalistas, trabalhadores e ativistas dos movimentos populares denunciaram retrocessos do governo de Jair Bolsonaro (PSL). O terceiro “Tsunami da Educação” teve atos nos 26 estados brasileiros, além do Distrito Federal.  Segundo levantamento da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), pelo menos 211 municípios brasileiros registraram atos nesta terça. A população somada dessas cidades é de quase 83 milhões de pessoas, cerca de 40% da população do país.  Assim como nas últimas grandes jornadas de protesto, nos dia 15 e 30 de maio, o repúdio aos cortes no orçamento do Ministério da Educação (MEC)e de tramitação da proposta de reforma da Previdência permanece. A novidade

Centrais sindicais: Paulo Guedes não tem moral para falar do movimento sindical

O ministro da Economia, Paulo Guedes, decidiu transformar o movimento sindical brasileiro em alvo de suas infâmias, insultos e mentiras. Durante a abertura do seminário “Declaração de Direitos de Liberdade Econômica” promovido pelo STJ, segunda-feira (11), ele chegou ao ponto de afirmar que as organizações sindicais foram parceiras da ditadura militar brasileira. Além de ofender a memória de trabalhadores perseguidos, presos, torturados e assassinados por aquele regime, ele mostrou, com esta declaração, que não conhece a história do Brasil. O que ocorreu foi o inverso do que sugerem as infâmias vomitadas pelo senhor Guedes. Na ditadura de 1964, os sindicatos foram vítimas de intervenções, com seus dirigentes mais combativos afastados compulsoriamente e colocados no limbo pelo regime. Basta consultar os arquivos históricos, que ele parece desconhecer, para saber que o movimento sindical lutou contra o arrocho salarial e o alto custo de vida e por isso foi violentamente reprimido. Não fo