O vazio diante do Congresso, em Brasília, e o pato
inflável solitário da Fiesp, na Avenida Paulista, resumem o que foi o
domingo, 13 de dezembro de 2015. Foi o dia em que o movimento pró-golpe
teve uma grande derrota, e ela foi televisionada: as manifestações
organizadas não tiveram a adesão sonhada e o país inteiro viu a
vergonha. Nem mesmo aqueles que arquitetam o golpe em Brasília deram as
caras.
A data escolhida mostrava a que projeto serviam. Há 47 anos, nesta
data foi instituído o Ato Institucional de número AI -5 que implementou a
retirada de direitos civis e endurecimento da ditadura.
Muitos dos (poucos) que estiveram nas ruas neste domingo defendem
seus próprios interesses, não aceitam melhorias para os trabalhadores,
são apoiados e levam às manifestações participantes como Jair Bolsonaro,
que dentre umas das absurdas provocações feitas no parlamento, disse:
“O erro da ditadura foi torturar e não matar.” Outro
absurdo é que tentam se apropriar das cores da bandeira de nossa nação
para defender uma política de subserviência aos interesses
imperialistas, de entrega do Brasil e de miséria ao povo.
O verde e amarelo fazem parte dos que defendem um país desenvolvido,
soberano, com conquistas e direitos do povo, e é o que será visto na
quarta-feira (16) quando iremos às ruas em defesa da democracia e contra
o golpe. E com o vermelho da luta para que não haja retrocesso.
Pela democracia!
Fora Cunha!
Fica Dilma!
Pela retomada do crescimento, com distribuição de renda!
fonte:
contee.org