Em Portugal, Movimento da Escola Moderna questiona salas-de-aula, cria conselhos democráticos e multiplica espaços de participação do aluno — mas valoriza, em especial, novo papel do educador Por Tathyana Gouvêa* Agradeço ao professor Sérgio Niza, às professoras e a diretora da escola A Voz do Operário (Lisboa-Portugal) e ao professor Júlio Pires da Escola Básica Integrada de São Bruno (Lisboa-Portugal), que me concederam entrevistas e me permitiram a observação de suas práticas. Diante de um número crescente de empresas, Fundações, voluntários e interessados na educação, o professor tem sido por vezes considerado apenas mais um dos agentes que trabalham em prol da transformação da área. No entanto, uma experiência que completa 50 anos em Portugal nos mostra que o professor é a peça fundamental para uma educação de qualidade e que está em suas mãos a decisão de oferecer experiências e conteúdos emancipatórios aos seus alunos. Refiro-me ao MEM – Movimento da Escola
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