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Mostrando postagens de janeiro, 2014

História Geral da África disponível para download!

Em 1964, a UNESCO dava início a uma tarefa sem precedentes: contar a história da África a partir da perspectiva dos próprios africanos. Mostrar ao mundo, por exemplo, que diversas técnicas e tecnologias hoje utilizadas são originárias do continente, bem como provar que a região era constituída por sociedades organizadas, e não por tribos, como se costuma pensar.  Quase 30 anos depois, 350 cientistas coordenados por um comitê formado por 39 especialistas, dois terços deles africanos, completaram o desafio de reconstruir a historiografia africana livre de estereótipos e do olhar estrangeiro. Estavam completas as quase dez mil páginas dos oito volumes da Coleção História Geral da África, editada em inglês, francês e árabe entres as décadas de 1980 e 1990.  Além de apresentar uma visão de dentro do continente, a obra cumpre a função de mostrar à sociedade que a história africana não se resume ao tráfico de escravos e à pobreza. Para disseminar entre a população brasileira esse novo o

Alguma coisa está fora da ordem... O abandono do Ensino Superior Privado.

Aconteceu. A Universidade Gama Filho, com toda uma tradição constituída ao longo de décadas de trabalho, e a UniverCidade, instituição importante do ensino superior privado, foram descredenciadas pelo MEC. A tragédia anunciada teve início quando o grupo Galileo, no final de 2011, comprou as duas instituições e passou a administrá-las com o discurso de construir um trabalho de alto padrão  capaz de atrair alunos de todo país e até da América Latina. Não foi o que aconteceu. As irregularidades começaram de imediato, com atraso de pagamentos, demissões, fechamento de Unidades e problemas de limpeza, segurança e manutenção. A luta de professores, funcionários e estudantes foi intensa. Foram greves e muitas tentativas de pressionar os vários presidentes que se alternaram no comando do Grupo Galileo, durante o período, a assumirem o compromisso de investir na qualidade do trabalho das instituições e atualizar o pagamento dos salários de seus profissionais. Manifestações de rua, ocupações e v

Convite

Instituto de Pesquisa Pretos Novos - IPN Rua Pedro Ernesto, 32 / 34 - Gamboa Zona Portuária RJ - CEP 20.220-350 Tel. 2516-7089  - 7835-4438 www.pretosnovos.com.br www.facebook.com/ipn. museumemorial

A Contee faz um balanço da educação nacional

Madalena Guasco Peixoto Coordenadora-geral da Contee No fim de novembro deste ano, o IBGE divulgou sua Síntese de Indicadores Sociais – a qual traça um quadro do acesso dos cidadãos aos direitos essenciais assegurados pela Constituição – e, de uma forma geral, detectou avanços significativos, incluindo no acesso à educação. Segundo os números, o percentual de brasileiros sem completar oito anos de estudo – tempo mínimo na escola previsto em lei – caiu de 38,5% em 2002 para 30,6% em 2012. Por sua vez, houve expansão de matrículas de crianças de 4 a 5 anos na escola, cuja taxa subiu de 56,7% do total em 2002 para 78,2% em 2012. Na faixa etária anterior a essa, que atende crianças de 0 a 3 anos, o percentual de frequência às creches quase dobrou em uma década, saltando de 11,7% para 21,2% de 2002 para 2012. Já na faixa referente ao ensino médio, entre adolescentes de 15 a 17 anos, a taxa de matrícula cresceu de 81,5% para 84,2%, ao passo que, no ensino superior, a participação

Um passo importante dentro da situação conturbada que os povos indígenas sempre enfrentaram no país!

PORTO VELHO -  O edital para o concurso público que vai contratar professores e técnicos indígenas para atuarem em aldeias indígenas de Rondônia está previsto para ser lançado no final de janeiro, segundo a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) de Rondônia. O titular da pasta, Emerson Castro, informou que esse vai ser o primeiro concurso para professores indígenas feito no País. Até então, os profissionais participavam de um processo seletivo e trabalhavam por período emergencial. Os educadores serão destinados a 14 municípios do Estado: Alta Floresta, Cacoal, Espigão do Oeste, Extrema, Guajará-Mirim, Jaru, Ji-Paraná, Mirante da Serra, Nova Mamoré, Pimenta Bueno, Porto Velho, São Francisco do Guaporé, Seringueiras e Vilhena. Atualmente, 342 professores trabalham nas escolas indígenas de Rondônia. O Estado possui 57 etnias e 87 escolas indígenas. Em 2013, 3.224 alunos indígenas estavam matriculados. A Seduc ainda não sabe o número de professores que serão contratados a partir

Vejam a Carta Denúncia que o DCE Sete de Setembro preparou para colocar a sociedade a par de todos os problemas enfrentados pela comunidade acadêmica da Universidade Gama Filho e da UniverCidade, frente ao Grupo Galileo Educacional. Embora a denúncia se refira, especialmente, a essas duas instituições, o problema se alastra, a nível nacional, por todo o Ensino Superior privado.

Carta Denúncia contra o Ministério da Educação e o Grupo Galileo Educacional No final de 2011 o Grupo Galileo Educacional  (GALILEO ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS EDUCACIONAIS S/A - CNPJ: 12.045.897/0001-59)  assumiu a mantença do Centro Universitário da Cidade – Univercidade com o projeto de transformar a Instituição em uma das maiores e melhores do país. Segundo palavras do Sr. Marcio André Mendes Costa, na época acionista majoritário do Grupo Galileo, o objetivo era: “... construir um grupo de universidades de alto padrão no Rio de Janeiro, capaz de atrair não só alunos do Estado, mas do país e até da América Latina...”. A partir da entrada do Grupo Galileo, começa uma sequência de irregularidades e desumanidades contra os professores, alunos e funcionários. Os pagamentos não eram feitos nas datas informadas pela mantenedora e em dezembro de 2011 professores e funcionários estavam ainda sem receber o salário de novembro e 13º. Ainda em dezembro de 2011 professores foram demitidos