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Mostrando postagens de dezembro, 2019

Ampliação de EaD provoca demissões

Assim como ocorreu em 2017 e em 2018, voltam agora a chegar à Contee denúncias de demissões (ou ameaças de) em massa em instituições de ensino superior privadas. Na Estácio, segundo o Sinpro-Rio, já se aproxima de 3 mil o número de demitidos nos últimos três dezembros em todo o país. Na Universidade de São Paulo, conforme os sindicatos do estado, (Unip) especula-se que serão 1.500 demitidos. Nos dois anos anteriores, estabelecimentos de ensino valeram-se da reforma trabalhista e da retirada de direitos dos trabalhadores em favor de sua sanha por lucros, reafirmando seu total desrespeito pelo magistério e pela educação. Após as demissões, chegou a haver, conforme as denúncias, novas contratações pelas novas regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), implicando rebaixamento salarial e precarização das relações de trabalho. Agora, o ataque é reforçado pela portaria do Ministério da Educação (MEC) que autorizou a ampliação do ensino na modalidade a distância (EaD) para 40% d

Plano de Ação, Resistência e Luta

Realizamos em agosto de 2017 o 4º Congresso da CTB numa conjuntura adversa para a classe trabalhadora brasileira. A reforma trabalhista do governo Temer, oriundo do golpe de Estado de 2016, além de reduzir direitos e flexibilizar a legislação trabalhista, extinguiu a Contribuição Sindical compulsória, também conhecida como Imposto Sindical, com o propósito de estrangular financeiramente o movimento sindical brasileiro. Em consequência da redução substancial da receita, a CTB e outras centrais sindicais tiveram de promover mudanças radicais e dolorosas em suas estruturas, reduzindo substancialmente o quadro de pessoal e os investimentos na luta sindical. A eleição de Jair Bolsonaro, em outubro de 2018, foi o coroamento do golpe, cuja essência é uma guerra sem fronteiras do Capital contra o Trabalho. O governo da extrema direita revelou-se um inimigo mortal da classe trabalhadora. Autoritário e intolerante, radicalizou a agenda de restauração neoliberal inaugurada por Michel Temer

VERDADES E MENTIRAS SOBRE O SERVIÇO PÚBLICO

Bolsonaro põe em risco a saúde e a segurança dos trabalhadores

A medida Provisória nº 905/2019 altera a legislação trabalhista e previdenciária, diminui valor dos benefícios a acidentados e dificulta a fiscalização feita por auditores fiscais do trabalho. A M edida Provisória (MP), nº 905/2019, que cria o Programa Verde e Amarelo, de Jair Bolsonaro, altera pelo menos oito itens relacionados à saúde e a segurança no local de trabalho, colocando em risco os trabalhadores e as trabalhadoras. Se o Congresso Nacional aprovar a MP, que modifica 135 dispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e revoga outros 40, o valor dos benefícios pagos a acidentados será reduzido, os auditores fiscais do trabalho terão mais dificuldade para multar as empresas infratoras e mais de um milhão de trabalhadores afastados das atividades profissionais devido a algum acidente ou adoecimento graves poderão ser reinseridos no mercado de trabalho, não se sabe ainda como, após uma reabilitação física e profissional. A reabilitação pode ser feita por uma empr

NOTA DE REPÚDIO AO PROJETO DE LEI QUE INSTITUI A MILITARIZAÇÃO DE ESCOLAS NA REDE ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO!

A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) vem manifestar seu total repúdio à opção do governo do estado do Rio de Janeiro pela implantação de escolas militarizadas na Rede Estadual de Ensino, conforme o PL 1667/2019, enviado à ALERJ. Num momento em que o foco das ações do governo e da secretaria de estado de educação deveria estar na luta pelo FUNDEB permanente, na garantia de um mínimo de infraestrutura para o bom funcionamento das escolas, no descongelamento dos salários dos servidores, sem reajuste desde 2014, e no atendimento às demandas reais das comunidades escolares, o que temos é uma proposta de tratar os problemas de convivência e comportamento agressivo, presentes nas escolas, como caso de polícia. No lugar de garantir condições e número de profissionais na rede de ensino que permitam o engajamento coletivo na construção de soluções para a transformação do ambiente escolar, o governador quer concentrar recursos em algumas escolas em detrimento das demai