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Mostrando postagens de novembro, 2015

Lindo movimento, por Madalena Guasco

O movimento de ocupação das escolas públicas paulistas pelos alunos e professores, é um dos mais belos movimentos dos últimos tempos. Para a propaganda dominante, a escola pública está falida, os seus estudantes desinteressados tanto em aprender como em participar dos projetos pedagógicos de suas escolas, os pais não se interessam pela educação dos filhos, etc.. etc. O que prova esse movimento? exatamente o contrário! A escola foi tomada por aqueles que são os seus verdadeiros donos, os estudantes, os trabalhadores de educação, pais e comunidade. Tomaram para si a responsabilidade de defender a sua escola com tudo que ela representa. Para o autoritário Governo Alckmin a escola é apenas um espaço físico, os trabalhadores da educação simples estruturas ósseas que podem trabalhar em qualquer lugar com qualquer aluno, na escola que não existem vínculos, existe apenas rotina. Uma escola que pode ser refeita em qualquer lugar. Essa é a escola para esse governo.

O que está por trás da “reorganização” das escolas pelo governo Alckmin

O secretário de Educação Voorwald e o governador Alckmin O governo de São Paulo esteve usando o eufemismo ‘reorganização’ para tratar do assunto fechamento de escolas, mas volta e meia escapa-lhe uma ‘reestruturação’. É a força do jargão empresarial superando os melindres tucanos. Só não chamaram de ‘descontinuidade’ o fechamento das escolas, mas alegam que irão ‘disponibilizá-las’. Quando um açougue no seu bairro fechar e virar uma imobiliária ele não fechou, só foi disponibilizado, ok? Com tanto contorcionismo verbal e alegando preocupação exclusiva com a qualidade do ensino, o governo e sua Secretaria de Educação recorrem constantemente à única ferramenta com a qual elaboraram seu plano de reorganização das escolas em ciclos: um estudo que aponta que escolas assim divididas têm melhor resultado no aprendizado.

Contee divulga Nota de Repúdio às agressões contra Marcha das Mulheres Negras

  A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), entidade que congrega todos os trabalhadores em educação do setor privado, frente aos fatos ocorridos nesta quarta-feira, 18, na chegada da 1ª Marcha das Mulheres Negras ao Congresso Nacional, no qual as participantes foram atacadas por manifestantes do Movimento Brasil Livre (MBL), entre outros que pedem intervenção militar e impeachment da presidente da República, vem trazer seu total repúdio à falta de respeito e segurança à comunidade negra brasileira, em especial às mulheres, que mais uma vez veem seus direitos serem cerceados pela ala conservadora que tenta a todo custo tomar o poder no país.

Governo de São Paulo leva a marca do autoritarismo às escolas

O Governo de São Paulo está provocando um desmonte nunca visto na educação pública do estado. A pretexto de “reorganizar”, o Governo desorganiza a vida de milhares de alunos, suas famílias e dos educadores ao fechar escolas próximas aos locais de moradia e de trabalho. Ao que parece, o fechamento de 94 escolas e as mudanças em outras 752 unidades visam tão somente ao corte de despesa, ao enxugamento do serviço público, típico dos governos do PSDB. É a receita neoliberal do Estado mínimo aplicada na íntegra. O mais grave é que além agir autoritária e unilateralmente, ao não dialogar com a comunidade antes de promover essa “desorganização”, o governo de Geraldo Alckmin usa a força para retirar estudantes que ocupam as escolas e lutam para manter o direito que lhes é garantido por lei. A intolerável reintegração de posse levada a cabo pela polícia, sem autorização judicial, na escola estadual José Lins do Rego, na cidade de São Paulo, onde professores e alunos foram espancados, foi m

Serviços públicos ou mercadorias de consumo?

O Brasil viveu um inquestionável processo de redução de suas desigualdades de natureza social e econômica ao longo da última década e meia. A diminuição do número de indivíduos e famílias que viviam em situação de miséria e pobreza extrema contribuiu para a melhoria de um conjunto de indicadores que procuram avaliar os aspectos da qualidade de vida e da inclusão social. Esse movimento de mudança importante na composição da dinâmica da distribuição de renda pode ser atribuído a um conjunto amplo de fatores intervenientes. De qualquer maneira, em nenhuma hipótese pode ser considerado como uma tendência natural de ajuste das livres forças de mercado, na busca de um sistema social mais marcado pela igualdade e pela isonomia entre os seus cidadãos. 

Educadores ocupam Congresso Nacional e fazem passeata até o MEC

Nessa quarta-feira (11/11), cerca de 500 educadores de todo o Brasil, representando os 49 sindicatos filiados à Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), ocuparam o Congresso Nacional para exigir dos parlamentares apoio na defesa de pautas que garantam mais qualidade para a escola pública. A secretária de relações internacionais da CNTE, Fátima Silva, destacou do papel dos educadores nessa luta: “Os educadores sempre tiveram um papel muito atuante em todo o processo, na sua comunidade, no seu bairro e na sua cidade. O fato de trazermos o Brasil todo para visitar os parlamentares aqui em Brasília é para mostrar que aquele professor, aquele funcionário de escola que ele visita quando vai pedir voto, são eles que estão aqui, exigindo que se vote nos projetos que estamos defendemos”, lembrou.

Brasil participa de elaboração de documento sobre educação na Conferência Geral da Unesco

Representantes de 195 países participam, ao longo desta semana, em Paris, da 38ª Reunião da Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Durante o encontro acontecerá ainda a reunião de alto nível para aprovação do Marco de Ação de Educação 2030. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, chefiará a delegação brasileira presente na conferência, que levará aos demais participantes as experiências que vêm sendo adotadas em educação no Brasil.

Aulas de português unem refugiados em nova vida no Brasil

A sintonia entre o ganês Salam Abdallah e a pronúncia da palavra “farofa” não foi imediata. Mas depois da terceira tentativa, ele conseguiu dizer o nome do prato típico do País onde vive há mais de um ano. Salam é um dos estrangeiros refugiados, que tentam obter o refúgio formal no Brasil ou estão em situação de imigração especial, caso dos haitianos, que frequentam o curso “Proacolher: Português como língua de acolhimento em contexto de imigração e refúgio”.