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Mostrando postagens de abril, 2019

Centrais sindicais anunciam convocação da greve geral

Em reunião realizada nesta sexta-feira (26) na sede da Força Sindical, em São Paulo, dirigentes das centrais sindicais bateram o martelo na convocação de uma greve geral em defesa das aposentadorias públicas e contra a reforma da Previdência proposta pelo governo Bolsonaro, que na opinião dos sindicalistas significa um retrocesso inaceitável e só interessa ao empresariado e em particular a banqueiros e rentistas. Participaram da reunião lideranças da CGTB, CSB, CTB, CUT, Força Sindical, Intersindical, Nova Central (NCST), UGT, além da Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo. A paralisação nacional deve ocorrer no dia 14 de junho, mas a data só será oficializada no 1º de Maio Unificado programado para São Paulo, ocasião em que a decisão será anunciada. Foi aprovado o seguinte calendário de mobilização: - 1º de Maio: A partir das 10 horas, início do Ato Político do Dia Internacional da Classe Trabalhadora; - 6 de Maio: 10 horas, reunião das Centrais Sindicais em São Paulo

Artistas preparam ato público contra Bolsonaro e por Lula Livre

O Festival Lula Livre, programado para 2 de junho, torna-se um fato político inédito da esquerda brasileira O som de um inocente preso pode provocar um tsunami de protestos de milhares de vozes, violões, guitarras, baterias e corações juntos. É essa a ressonância do Festival Lula Livre, que terá sua segunda edição no dia 2 de junho, das 13 às 20 horas, no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, com vocação para se firmar como o fórum natural desse grito por liberdade que se tornou infatigável e incontornável. Em tempos bolsonaros, deve ser também o primeiro grito público exclusivo da classe artística pela libertação de Lula da prisão política. Antes desse haverá o teste de 1º de maio da Central Única dos Trabalhadores (CUT), também no Anhangabaú e com vocação para os gritos de “Lula Livre”, mas estrelado por artistas sem perfil de luta contra o Estado de exceção, como as feministas sertanejas Maiara & Maraisa e Simone & Simaria. O caso do festival é diferente. Havia sido marca

Enem acontecerá em 2019 e não terá ‘questões ideológicas’, diz Weintraub

Ministro não comentou imbróglio de gráfica, mas orientou estudarem a focarem 'mais nas técnicas de escrita, interpretação de texto, matemáticas e ciências' O ministro da Educação,  Abraham Weintraub , afirmou nesta quinta-feira, 25, que não há risco de não acontecer a edição deste ano do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A fala aconteceu durante transmissão ao vivo pelo Facebook ao lado do presidente Jair Bolsonaro (PSL). “O risco de não ter Enem nesse ano está totalmente afastado”, disse Weintraub. O ministro criticou as notícias que indicam atraso na preparação da prova, mas não comentou o fato de ainda não estar contratada a nova gráfica que fará a impressão da prova após a falência da fornecedora anterior. Abraham Weintraub aproveitou para dar um recado aos estudantes e dizer que “questões ideológicas, como ocorreram no passado, não ocorrerão neste ano”, reproduzindo o discurso de Bolsonaro, que em 2018 criticou questões da prova por considerá-las dirigidas

Secretaria de Educação do RJ processa professor que teve vida pesquisada por acusado de matar Marielle

Pedro Mara se ausentou por 15 dias após prisões dos PM. Ele diz que teve que deixar cidade por motivos de segurança e pasta foi avisada por duas comissões da Alerj. A secretaria estadual de Educação abriu um processo de abandono de função contra o professor Pedro Mara, que teve a vida pesquisada por Ronnie Lessa, acusado de ter matado a vereadora Marielle Franco. Após a divulgação das prisões, o educador se afastou das atividades por duas semanas alegando motivos de segurança. A secretaria alegou que não foi avisada formalmente pelo professor da decisão. “Me surpreendi com a secretaria de Educação abrindo um processo de abandono exatamente porque ela tinha sido comunicada, ainda que não por mim. Ela tinha sido comunicada por presidentes de duas comissões da Alerj, a comissão de Educação e pela comissão de Direitos Humano, no dia 18 de março. O secretário já tinha sido comunicado por telefone e na terça-feira, dia 19, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) fez mais um ofício ratific

Bolsonaro quer destruir a política de valorização do salário mínimo

O capitão Jair Bolsonaro já disse que chegou ao Palácio do Planalto não para construir, mas com o objetivo declarado de destruir. Temos de convir que, pelo menos neste sentido, não há como dele discordar. O presidente da extrema direita está empenhado em honrar a palavra. Nesta segunda-feira anunciou mais uma façanha: a destruição da política de valorização do salário mínimo, criada no governo Lula e institucionalizada por Dilma Rousseff em resposta à demanda unitária das centrais sindicais brasileiras. O governo propôs nesta segunda-feira (15) que o mínimo seja corrigido apenas pela inflação em 2020. Na prática, a medida, que depende de aval do Congresso, encerra a política que permitia ganhos reais aos trabalhadores e vigorou até janeiro deste ano. Sem aumento real A proposta que traça as diretrizes para o Orçamento do ano que vem, enviada ao Legislativo, prevê que o piso de salários no Brasil será de R$ 1.040 a partir de janeiro de 2020, o que representa uma correção de 4,2

Ministro da Educação aposta em time de economistas para o MEC

O MEC está nas mãos de dois economistas; Weintraub terá como braço direito Paulo Vogel de Medeiros, que também vem da Casa Civil O ministro da Educação  Abraham Weintraub  apresentou nesta quarta-feira 10 os nomes que comporão o alto escalão do Ministério da Educação. Para o cargo de secretário-executivo, o ministro apostou em um nome de sua área, a econômica. Antonio Paulo Vogel de Medeiros, o número 2 do MEC, também atuou na transição do governo federal e, em janeiro de 2019, assumiu o cargo de secretário-executivo adjunto da Casa Civil da Presidência da República.   Graduado em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em Direito pela Universidade de Brasília (UnB) e pós-graduado em Administração Financeira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), Medeiros atuou na gestão pública e ocupou cargos de chefia e alta direção na Secretaria do Tesouro Nacional, nos estados do Rio de Janeiro e de Goiás, no município de São Paulo e no governo do Distrito Federal.

Bolsonaro dá posse a Abraham Weintraub, novo ministro da Educação

Substituto de Ricardo Vélez Rodríguez disse que foco de sua gestão será "acalmar os ânimos" O  economista Abraham Weintraub  tomou posse nesta terça-feira (9) como ministro da  Educação , em cerimônia no Palácio do Planalto. Ao lado do presidente  Jair Bolsonaro , disse que pretende "acalmar os ânimos" no  MEC  e melhorar a qualidade do ensino no país. — O objetivo é acalmar os ânimos, colocar a bola no chão, pôr para rodar, republicanamente, respeitando as opiniões. Não sou radical — afirmou. Weintraub assume o cargo que era ocupado por Ricardo Vélez Rodríguez,  demitido na segunda (8)  após uma série de polêmicas e de resultados considerados insatisfatórios. Para o  novo ministro , a mudança foi natural, em busca de resultados. — São 22 ministros, dois times de futebol completos. Dificilmente você vai ver um técnico que escala dois times não fazer uma ou outra substituição. Não é porque um jogador não é bom, é que naquele momento ele não está adequ

Concursos públicos são ameaçados pelo governo

A partir de 1º de junho, ficará mais difícil fazer concurso público no Brasil. É que o decreto 9.739/2019 do governo Bolsonaro dificulta as regras para autorização de concurso e estimula a contratação de terceirizados. Para dificultar, 14 pontos devem ser analisados pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Devem apresentar implementação de serviços digitais, evolução do quadro de pessoal nos últimos cinco anos, com movimentações, ingressos, desligamentos e aposentadorias e a estimativa de aposentadorias, por cargo, para os próximos cinco anos. Além do quantitativo de servidores ou empregados cedidos e o número de cessões realizadas nos últimos cinco anos. O órgão que for solicitar a abertura de vaga terá de demonstrar que os serviços não possam ser prestados por trabalhador terceirizado. Ou seja, a terceirização será a primeira alternativa. Um absurdo. Fonte: bancariosbahia.org