Secretaria de Educação do RJ processa professor que teve vida pesquisada por acusado de matar Marielle
Pedro Mara se ausentou por 15 dias após prisões dos PM. Ele diz que teve que deixar cidade por motivos de segurança e pasta foi avisada por duas comissões da Alerj.
“Me surpreendi com a secretaria de Educação abrindo um processo de abandono exatamente porque ela tinha sido comunicada, ainda que não por mim. Ela tinha sido comunicada por presidentes de duas comissões da Alerj, a comissão de Educação e pela comissão de Direitos Humano, no dia 18 de março. O secretário já tinha sido comunicado por telefone e na terça-feira, dia 19, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) fez mais um ofício ratificando ao secretário a importância de me liberar por duas semanas”, disse o professor.
Pedro Mara é funcionário da rede estadual de ensino do Rio e teve que sair da cidade e passou a receber assistência da Comissão de Direitos Humanos e da Comissão de Educação da Alerj.
“Nós precisamos de um tempo para avaliar, foi o tempo que a gente pediu para tomar algumas providências. Fizemos uma avaliação de risco no Ministério Público, avaliação de risco na Procuradoria Geral do Estado e assim foi feito para a gente tomar todo tipo de cuidados para não correr riscos”, afirmou Pedro.
A secretaria estadual de Educação disse que, apesar de tudo o que foi apresentado pelo professor, não houve nenhuma comunicação formal dele. Houve, segundo a pasta, um comunicado da Alerj sem nenhum respaldo técnico ou policial. Segundo a secretaria, a conduta é inaceitável. O órgão informou ainda que o processo vai continuar e que, dentro deste trâmite, o professor terá oportunidade de se justificar.
fonte: g1.globo.com
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