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Mostrando postagens de outubro, 2019

Confira as reações às revelações do caso Marielle: “Quem estava na casa 58?”

Como reagiram a família, políticos e partidos sobre a conexão entre Bolsonaro e os assassinos da vereadora Ouça o áudio: Baixar Presidente Jair Bolsonaro (PSL) publicou vídeo ao vivo nas redes sociais sobre reportagem do caso Marielle Franco / Foto: Reprodução As novas revelações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), que ligam o presidente Jair Bolsonaro (PSL) aos assassinos, geraram uma avalanche de declarações nas redes sociais cobrando providências e investigação sobre os responsáveis pelo crime.  No Twitter, Anielle Franco, irmã de Marielle, disparou: “Quem estava na casa 58?”, citando o número da residência de Bolsonaro no Condomínio Vivendas da Barra, onde Élcio Queiroz esteve horas antes do assassinato da vereadora, segundo divulgou a  TV Globo  na noite desta terça-feira (29).  Em nota, o PSOL, partido de Marielle, pediu “esclarecimentos imediatos” sobre o fato. “Nunca fizemos qualquer ilação entre os assassinos e Jair Bolsonaro. Mas as in

Parlamentares cobram investigação mais profunda da morte de Marielle

Parlamentares da oposição na Câmara dos Deputados defendem uma investigação mais profunda sobre o suposto envolvimento de Bolsonaro no caso da morte da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL). Para isso vão acionar o Supremo Tribunal Federal (STF). O Jornal Nacional desta terça-feira (29) divulgou matéria na qual revela que o porteiro do condomínio Vivendas da Barra, onde Bolsonaro mora no Rio de Janeiro, contou à polícia que horas antes do crime, em 14 de março, outro suspeito, Elcio Queiroz, disse que iria para a casa do então deputado Jair Bolsonaro. Queiroz, entrou e saiu do local em um carro com o policial militar reformado Ronnie Lessa, apontado pelo Ministério Público e pela Polícia Civil como o autor dos disparos que mataram Marielle e Anderson. “Um dia depois de Bolsonaro chamar o STF (Supremo Tribunal Federal) de hiena pelo seu Twitter a investigação envolvendo seu nome e o caso da morte de Marielle poderá chegar nas mãos da instituição. O mundo dá voltas rápido”, a

Justiça condena estado do RJ a rever projeto de reorganização da educação

Por entender que as medidas tomadas pelo governo fluminense prejudicaram o acesso à educação, a 14ª Vara de Fazenda Pública do Rio de Janeiro condenou o estado a rever o processo de reorganização das escolas que, na gestão de Luiz Fernando Pezão (MDB), resultou no fechamento de unidades, turmas e turnos, reduzindo a oferta de vagas no ano letivo de 2019. Governo do Rio deverá rever plano que reduziu vagas em escolas estaduais 123RF A decisão da ação coletiva ajuizada pela Defensoria Pública do Rio de Janeiro foi proferida em 1º de outubro. Na sentença, o juiz Marcelo Martins Evaristo da Silva também estabelece a busca de estudantes no sistema da Secretaria Estadual de Educação (Seeduc-RJ) com o objetivo de identificar situações de baixa frequência e abandono nos locais afetados pela reestruturação. Além disso, devem ser levantados os casos em que não houve a renovação da matrícula por falta de vagas, e providenciadas vagas em quantidade necessária à demanda. À época, o modelo de r

Resistência democrática da educação: o debate tem que continuar

Ao longo das últimas 14 sessões legislativas (três em setembro e 11 em outubro), fizemos o bom combate em defesa da educação e da autonomia pedagógica dos docentes em sala de aula. A resistência democrática promovida por um grupo de sete vereadores e vereadoras permitiu que o debate sobre a educação transpusesse as fronteiras fechadas da Câmara Municipal de Belo Horizonte – silenciada pela evacuação das galerias – e ganhasse as ruas da cidade. Foi uma vitória para os defensores do debate e da liberdade de expressão. Não há meios-termos que definam o insidioso projeto que estabelece a censura dentro da sala de aula. O PL 274/17, aprovado em primeiro turno no dia 14 de outubro, véspera do Dia dos Professores, é uma aberração moral, pedagógica e jurídica. O projeto criminaliza a prática educativa. Através da “delação premiada” por supostos crimes de “doutrinação”, cria um clima de terror e assédio moral dentro do ambiente escolar. E, em nome da “neutralidade”, separa o processo de ap

Quase 70% das universidades federais rejeitam projeto Future-se

Programa do governo Bolsonaro promove terceirização da gestão e ingerência privada nas instituições públicas de ensino O projeto do governo Jair Bolsonaro (PSL) que prevê a ingerência do capital privado nas universidades públicas federais, batizado de Future-se, é total ou parcialmente rejeitado por todas as instituições que já iniciaram o debate sobre assunto. Ao todo, 43 das 63 universidades federais (68%) se reuniram para analisar a proposta do governo e fizeram diversas críticas ao projeto. Lançado em 17 de julho, o Future-se propõe um “novo modelo de financiamento” do ensino superior no Brasil, com “maior autonomia financeira às universidades e institutos federais por meio de incentivo à captação de recursos próprios e ao empreendedorismo”. Na prática, o projeto promove uma espécie de terceirização da gestão e do financiamento das instituições, como explica o presidente da União Nacional dos Estudantes, Iago Montalvão. “Ela propõe que uma Organização Social faça a ge

Gilson Reis - Educação não é mercadoria!

‘A educação é um negócio extremamente lucrativo para os grupos que ainda sustentam um governo cada vez mais desabonado e vexaminoso’ Por Gilson Reis No dia 4 de março de 2015, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino — Contee enviou uma carta aberta aos deputados federais defendendo a urgente aprovação do então Projeto de Lei 4.372/12 do Poder Executivo, que criava o Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação da Educação Superior (Insaes). Muitos eram os argumentos da Contee em defesa da matéria. Um deles era a necessidade de fortalecer instrumentos capazes de combater o nocivo processo de financeirização e desnacionalização do Ensino Superior no Brasil. Para a Confederação, um dos pontos-chave do PL era o que determinava, por exemplo, entre as funções do Insaes, a prerrogativa de “aprovar previamente aquisições, fusões, cisões, transferências de mantença, unificação de mantidas ou descredenciamento voluntário de Instituições de Educação Superi

Concentração de renda cresce assustadoramente no Brasil, aponta IBGE

Uma preliminar sobre a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018, divulgada nesta sexta-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), mostra que 1,8 milhão de famílias com renda superior a dez salários mínimos em 2017 abocanharam 19,9% dos rendimentos totais das famílias brasileiras. O rendimento médio nacional foi de R$ 5.426,70. Por aí já se tem uma ideia do avanço da concentração de riquezas, principalmente com o golpe de Estado de 2016. Enquanto 2,7% das famílias tiveram rendimento médio de R$ 40,4 mil, em contrapartida 23,9% (16,5 milhões de famílias) viviam com renda mensal de até dois salários mínimos (que em 2017 correspondia a R$ 1.908) e respondiam por 5,5% do total dos rendimentos. “A situação piorou com a crise que se abateu no Brasil – e o golpe de Estado de 2016 agravou a situação. As políticas de distribuição de renda foram abandonadas. O presidente Jair Bolsonaro avança nessa política de diminuição do Estado e tem um governo favorá

Senado surpreende e mantém regra para concessão de abono salarial

Pagamento de "14º salário" para quem ganha até dois mínimos é derrota para o governo na reforma da Previdência O plenário do Senado impôs uma derrota ao governo Jair Bolsonaro (PSL) na votação em primeiro turno da reforma da Previdência, rejeitando a mudança na regra para concessão de abono salarial, que tornaria mais difícil a obtenção do direito para os mais pobres.  O abono salarial é uma espécie de 14º salário pago pelo governo a trabalhadores de baixo rendimento. Os senadores decidiram não alterar a regra atual, que favorece quem recebe até dois salários mínimos - em valores de hoje, R$ 1.996. O texto vindo da Câmara dos Deputados reduzia o teto para cerca de R$ 1,3 mil. A projeção é de que com isso a reforma da Previdência deixe de economizar R$ 76 bilhões em dez anos, ou seja, um montante que continuará sendo pago à população. Como se trata de uma supressão – retirada de ponto – da proposta, a reforma não precisa voltar à Câmara para nova votação. Após o

CPMI expõe medo de Bolsonaro com investigação sobre fake news nas eleições

"Eles estão desesperados, então deve ter muita sujeira por baixo do tapete do governo”, afirma deputado As audiências da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News, formada por quinze senadores e quinze deputados federais, se tornaram o espaço mais concorrido no Congresso Nacional. Por lá, o PSL e a família Bolsonaro empreendem enorme esforço para tentar inviabilizar a investigação, lançando mão de diversos artifícios regimentais para atrasar as reuniões e impedir convocações. Na comissão, que é presidida pelo senador Ângelo Coronel (PSD-BA) e relatada pela deputada federal Lídice da Mata (PSB-BA), o governo tem perdido com frequência. A nomeação Coronel e Mata para os principais postos da comissão foi a primeira derrota. Ambos são considerados, pelos governistas, opositores do presidente Jair Bolsonaro (PSL). “A CPMI é para proteger a sociedade brasileira de pessoas que utilizam-se de perfis falsos para depreciar seus alvos. A CPMI é para combater as