Que a
covardia era uma das principais marcas do desgoverno de Luís Fernando Pezão
(PMDB) e seus aliados, todos já sabíamos, mas o nível do descaramento parece
ter superado todos os limites do absurdo nessa manhã de terça-feira (4). Após
os sofríveis índices de desempenho da educação pública do Rio de Janeiro no
IDEB, o secretário de educação do governo Pezão, Wagner Victer, colocou a culpa
na paralisação da categoria, em 2014.
Com a
declaração, o secretário tenta tirar de si uma responsabilidade que é
exclusivamente de sua secretaria e do governo ao qual pertence. O descaso com a
educação pública do Rio de Janeiro é notório. As escolas sofrem com faltas de
investimentos e de professores; as universidades são sucateadas, não há projeto
para o setor e a paralisação da categoria não pode ser responsabilizada. As
aulas foram repostas, o que não foi reposto foram os recursos para um salto de
qualidade na educação pública estadual. A justificativa da greve não é
fundamentada pelos dados. Não houve mudança no comportamento do governo para
com a educação de 2015 até os dias atuais.
Os
números do IDEB dão uma ideia de como a educação é tratada no Estado. Nossa
educação pública não atingiu nenhuma meta projetada, em nenhum nível de
escolaridade.
No caso do ensino médio, responsabilidade do Governo do Estado, piorou. O Rio teve uma média menor do que o Brasil e o pior desempenho nas regiões Sudeste e Sul. Resultado inaceitável. Os/as professores/as e demais profissionais da SEEDUC convivem com baixos investimentos nas suas condições de trabalho, quatro anos sem reajuste salarial, e preparam uma nova paralisação, convocada pelo SEPE (Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação), para enfrentar os ataques que o governo Pezão promove constantemente contra a categoria.
No caso do ensino médio, responsabilidade do Governo do Estado, piorou. O Rio teve uma média menor do que o Brasil e o pior desempenho nas regiões Sudeste e Sul. Resultado inaceitável. Os/as professores/as e demais profissionais da SEEDUC convivem com baixos investimentos nas suas condições de trabalho, quatro anos sem reajuste salarial, e preparam uma nova paralisação, convocada pelo SEPE (Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação), para enfrentar os ataques que o governo Pezão promove constantemente contra a categoria.
Nós, da
CTB Rio de Janeiro, defendemos a valorização dos professores e dos
profissionais da educação como caminho para elevar a qualidade do nosso ensino
e construir uma educação forte, emancipadora e soberana. Precisamos melhorar a
estrutura e tornar a escola mais atrativa para o jovem, integrando-a à
comunidade e fazendo com que ela passe a ser um elemento da mesma. Precisamos
de mais respeito e dignidade para os professores e professoras da SEEDUC
desenvolverem seu trabalho.
Em defesa
da valorização e do respeito aos profissionais da educação.
Rio de
Janeiro, 4 de setembro de 2018
Paulo
Sérgio Farias
Presidente da CTB-RJ
Presidente da CTB-RJ
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