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Fraude eleitoral: TSE adia coletiva para domingo (21); Haddad critica "silêncio absoluto" do tribunal

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) adiou a coletiva de imprensa que estava prevista para as 16h desta sexta-feira, 19, alegando problema na agenda de autoridades. A nova data é domingo, 21, às 14h, na sede do TSE em Brasília.
A coletiva havia sido convocada na quinta-feira (18) para hoje, às 16h, no prédio do TSE em Brasília. Ao lado de Rosa Weber, também participarão da coletiva o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), general Sérgio Etchegoyen, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, a advogada-geral da União, Grace Mendonça, e o diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro.

Na mannhã de hoje, Haddad criticou o "silêncio absoluto" do tribunal diante do escândalo. "Se a Justiça tomar providências poderemos ter menos desequilíbrio no segundo turno do que tivemos no primeiro. É uma justiça analógica para um crime digital", afirmou. 

A presidente da Corte Eleitoral deve falar de medidas que vêm sendo adotadas para garantir lisura das eleições e responder a questionamentos levantados no primeiro turno do pleito.
O TSE vem sendo cobrado pelo Partido dos Trabalhadores para tomar providências em relação à propagação de fake news por meio do aplicativo Whatsapp. 
O candidato à Presidência Fernando Haddad (PT) entrou com uma ação no TSE contra a campanha do opositor e pediu impugnação da candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) após reportagem da Folha ter denunciado que empresas apoiadoras de Bolsonaro financiaram a disseminação de fake news por WhatsApp contra o PT.
Mais cedo, o PDT, sigla de Ciro Gomes, que ficou em terceiro lugar no primeiro turno, também havia dito que pediria ao TSE que cancele ou anule as eleições presidenciais de 2018 por suposta compra de pacote de fake news contra o PT.
As manifestações dos dois partidos vieram depois de reportagem da Folha de S. Paulo divulgar, nesta quinta (18), que empresas como a Havan teriam pago por disparos em massa de mensagens contra o PT no WhatsApp. A prática é ilegal porque a legislação eleitoral proíbe a doação de empresas para campanhas. O valor investido também não foi declarado. 
"Vamos acionar a Polícia Federal e a Justiça Eleitoral para impedir o deputado Bolsonaro de agredir violentamente a democracia como ele tem feito. Fazer conluio com dinheiro de caixa 2 pra violar a vontade popular é crime", disse Haddad em postagem no Twitter.
Na mannhã de hoje, Haddad criticou o "silêncio absoluto" do tribunal diante do escândalo. "Se a Justiça tomar providências poderemos ter menos desequilíbrio no segundo turno do que tivemos no primeiro. É uma justiça analógica para um crime digital", afirmou. 
Após a denúncia, o Twitter desativou 11 páginas e 42 perfis administrados pela agência Follow Análises Estratégicas, uma das investigadas.
fonte: Portal CTB e Agência Estado

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