O ministro da Educação, o colombiano Ricardo Vélez Rodríguez, demitiu olavistas após o guru de Bolsonaro, Olavo de Carvalho, dizer nas redes que seus alunos deveriam sair do governo.
O “assessor especial” de Rodríguez, Silvio Grimaldo de Camargo, fez um desabafo no Facebook.
“O expurgo de alunos do Olavo de Carvalho do MEC é a maior traição dentro do governo Bolsonaro que se viu até agora. Nem as trairagens DO Mourão ou do Bibiano (sic) chegaram a esse nível”, escreveu.
Só para deixar claro, eu não fui expulso do MEC. Trabalho com o professor Vélez desde a transição.
Na verdade, desde antes, ainda durante a campanha, quando numa reunião em minha casa, eu e um amigo recomendamos seu nome para o ministério, assim como uma porção de nomes que agora são deslocados para funções inócuas, sem serem demitidos ou exonerados.
Durante o carnaval, estando fora de Brasília, fui avisado por telefone de que perderia minhas funções no gabinete e seria transferido para a CAPES, onde deveria enxugar gelo e “fazer guerra cultural”.
O cargo era apenas um prêmio de consolação pelos serviços prestados, uma política comum com os que se tornam indesejados no MEC.
Dada a absurdidade da proposta, que veio como uma decisão tomada e consumada, e vendo que o mesmo destino fôra dado a outros funcionários ligados ao Olavo (apenas olavetes foram transferidos) e mais alinhados com as mudanças propostas pela eleição de Bolsonaro, não vi outra saída senão comunicar ao ministro meu desligamento pedir minha exoneração, que deve sair nos próximos dias.
fonte: diariodocentrodomundo.com
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